A Direção Geral da Saúde lançou esta quinta-feira um documento com orientações relativas à utilização dos equipamentos culturais, com reabertura marcada para dia 1 de junho.
O documento é composto por diretrizes dirigidas aos responsáveis dos mesmos. As orientações referem que todos os equipamentos devem estar preparados para a abordagem de casos suspeitos de COVID-19, assim como para a prevenção e minimização da sua transmissão, através da ativação e atualização dos Planos de Contingência.
O Plano deve conter, entre outras medidas, a definição de uma área de isolamento e os circuitos necessários para chegar e sair da mesma, assim como os procedimentos a efetuar perante um caso suspeito. Todos os colaboradores devem ter conhecimento, formação e treino relativamente ao Plano, incluindo o reconhecimento de sinais e sintomas compatíveis com a COVID-19.
Deve ser assegurada a colocação de dispensadores de solução antissética à base de álcool em diversos pontos do equipamento cultural, assim como cartazes ou outros materiais informativos afixados em vários locais visíveis com medidas de prevenção e controlo da transmissão da COVID-19.
Além destas normas, que devem ser previamente preparadas para a reabertura dos espaços, existem outras medidas gerais que devem ser cumpridas. Dentro dos espaços culturais o uso de máscara é obrigatório para utilizadores e colaboradores, deverá ser cumprida a distância de segurança obrigatória e a entrada e saída dos mesmo deverá ser realizada através de circuitos próprios.
O documento apresenta ainda um conjunto de medidas específicas para cada tipo de equipamento cultural: salas de espetáculos, de exibição de filmes cinematográficos e similares; livrarias, arquivos e bibliotecas; museus, palácios, monumentos e similares, e para programação ao ar livre.